sexta-feira, 12 de junho de 2020

SEXTA-FEIRA DIA 12 DE JUNHO

10ª Semana do Tempo Comum

1ª Leitura: 1Rs 19.9a.11-16
Salmo: Sl 27(26) 


EVANGELHO DO DIA
"Ouviste que foi dito: Não cometerás adultério"

Mateus 5,27-32
27Ouvistes que foi dito: Não cometerás adultério. 28Eum porém, vos digo: todo aquele que olha pra uma mulher com desejo libidinoso já cometeu adultério come ela em seu coração. 29Caso o teu olho direito te leve a pecar, arranca-o e lança-o para longe de ti, pois é preferível que se perca um dos teus membros do que todo o teu corpo seja lançado na geena. 30Caso a tua mão direita te leve a pecar, corta-a e lança-a para longe de ti, pois é preferível que se perca um dos teus membros do que todo o teu corpo vá para a geena.
         31Foi dito: Aquele que repudiar a sua mulher, dê-lhe uma carta de divórcio. 32Eu, porém, vos digo: todo aquele que repudia sua mulher, a não ser por motivo de ‘fornicação’, faz com que ela adultere: e aquele que se casa com a repudiada comete adultério.

SANTO DO DIA 12 DE JUNHO

SÃO JOÃO DE SAHAGUN
João Gonzáles, filho de nobres cristãos, nasceu em 1430 na cidade de Sahagún, Espanha. Estudou na sua cidade natal com os monges beneditinos, recebendo a ordenação sacerdotal em 1453. 

O Arcebispo de Burgos o nomeou cônego e capelão da diocese. Devoto da Santíssima Eucaristia, João celebrava a missa diariamente, ministrava os Sacramentos e pregava para a população pobre e ignorante. Esta era sua maneira de catequizar. 

O seu fervor ao celebrar a missa emocionava os fiéis que, em número cada vez maior, acorriam para ouvir seus ensinamentos. Era o conselheiro espiritual de todos na cidade e todos seguiam seus conselhos. Em suas pregações condenava com veemência os poderosos, os injustos e os corruptos. 

Em 1463 ele foi acometido de uma doença muito grave. Nesta ocasião decidiu entrar para uma ordem religiosa e ingressou na Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho. Chamado de Apóstolo de Salamanca, logo se tornou Prior da comunidade. 

São João foi envenenado por uma mulher que não se conformou com a conversão de seu amante, aconselhado por João a voltar para uma vida decente. Morreu em 11 de junho de 1479.

quinta-feira, 11 de junho de 2020

COMO ESTAMOS VIVENDO O CORPUS CHRISTI HOJE?

Em primeiro lugar, lembremo-nos dos três fins com que Jesus pediu essa festa a Santa Juliana: “aumentar a fé, prosperar na prática das virtudes e reparar as ofensas ao Santíssimo Sacramento”. Todos atualíssimos. Pois a fé católica no sacramento da Eucaristia parece perder-se cada vez mais. Como consequênciamultiplicam-se as profanações e os sacrilégios. O que deveria ser, então, alimento para fortalecer as almas, transforma-se em causa de sua própria condenação, para usar as palavras de São Paulo (cf. 1Cor 11, 29)*; e as pessoas, ao invés de melhorar, de crescer nas virtudes, só vão de mal a pior. 

Por tudo isso, Corpus Christi é um dia de reparação. Reparação pela falta de fé generalizada em que se encontram nossos católicos, participando da Missa de qualquer modo e recebendo a Comunhão como se fosse um pedacinho qualquer de pão. Reparação porque, apesar de tantos milagres eucarísticos como o de Bolsena, em que Deus parece gritar aos nossos ouvidos a verdade de sua presença real na Eucaristia, nós, ingratos, teimamos em não crer, não adorar, não esperar e não O amar. Reparação porque, a um Deus que deseja ardentemente se unir a nós, a nossa resposta tantas vezes é a frouxidão, a frieza, a indiferença

Reparemos, portanto, o Coração Eucarístico de Nosso Senhor, mas com um coração alegre e agradecido de nossa parte, porque é Ele mesmo quem nos torna possível essa graça. Foi o próprio Jesus Cristo quem pediu à Igreja, quase um milênio atrás, que fosse instituída a solenidade que hoje comemoramos, a festa litúrgica que faltava à “vida da Igreja na terra”. 

E não nos espantemos que tenha demorado tanto tempo — 1200 anos! — para que os fiéis católicos começássemos a celebrá-la. A cada nova geração de cristãos, Deus suscita coisas novas em sua Igreja. Do mesmo modo, a cada Santa Missa de que participamos, Ele quer fazer coisas novas em nossa alma. Estejamos sempre atentos!

SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI NO PARÓQUIA DE SANTO ISIDRO.


18:30 - Adoração ao Santíssimo Sacramento;
19:30 - Celebração da Santa Missa
Transmissão pelo página oficial da paróquia no Facebook.

SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI (ORIGEM)

Foi o próprio Jesus Cristo quem pediu à igreja, quase um milênio atrás, que fosse instituída uma festa litúrgica em honra de seu Santíssimo Corpo e de seu Preciosíssimo Sangue.
A solenidade de Corpus Christe, que celebramos todas as primeiras quintas-feiras após a Oitava de Pentecostes, não existiu na Igreja desde sempre. O marco de sua instituição é a bula Transiturus de hoc mundo, do Papa Urbano IV, publicada a 11 de agosto de 1264, e que pode ser lida com grande interesse no site do Vaticano. 

Mais notável que esse decreto do Papa, no entanto, são seus antecedentes espirituais. A literatura normalmente aponta dois eventos principais que culminaram com a instituição da Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo:

1. Uma visão de Santa Juliana de Liège, religiosa agostiniana belga;
2. Um milagre eucarístico ocorrido na cidade de Bolsena, na Itália.

As ligações não são frutos de especulação histórica. O Papa que instituiu Corpus Christi conheceu pessoalmente ambos os acontecimentos. Daí a importância de os repassarmos, para entendermos qual o sentido da festa que ora celebramos e, ao mesmo tempo, colhermos disso abundantes frutos espirituais.

Primeiramente, Santa Juliana. O que viu essa mística para ensejar a instituição de uma festa litúrgica para a Igreja universal? O Papa Bento XVI, em uma catequese sobre essa santa, explica:

"Com a idade de 16 anos (n.d.t.: por volta de 1209, portanto, ela) teve uma primeira visão, que depois se repetiu várias vezes nas suas adorações eucarísticas. A visão apresentava a lua no seu mais completo esplendor, com uma faixa escura que a atravessava diametralmente. O Senhor levou-a a compreender o significado daquilo que lhe tinha aparecido. A lua simbolizava a vida da Igreja na terra, a linha opaca representava, ao contrário, a ausência de uma festa litúrgica, para cuja instituição se pedia a Juliana que trabalhasse de maneira eficaz: ou seja, uma festa em que os fiéis pudessem adorar a Eucaristia para aumentar a fé, prosperar na prática das virtudes e reparar as ofensas ao Santíssimo Sacramento. [...].
Pela boa causa da festa do Corpus Christi foi conquistado [...] Tiago Pantaleão de Troyes, que conhecera a santa durante o seu ministério de arquidiácono em Liège. Foi precisamente ele que, tendo-se tornado Papa com o nome de Urbano IV, em 1264, instituiu a solenidade do Corpus Christi como festa de preceito para a Igreja universal.

O chamado "Milagre de Bolsena-Orvieto", por sua vez, foi realizado por Deus com um sentido bem particular: firmar a fé vacilante de um sacerdote.

Em 1263 -  um ano antes, portanto, da instituição de Corpus Christi - , um padre alemão, chamado Pedro de Praga, parou na cidade de Bolsena depois de uma peregrinação à cidade Eterna. A crônica geralmente o descreve como um padre piedoso, mas que tinha dificuldades para acreditar que Cristo estivesse realmente presente na Hóstia consagrada. Eis então o que lhe aconteceu:

"Enquanto celebrava a Santa Missa sobre o túmulo de Santa Cristina, mal havia ele pronunciado as palavras da consagração, quando sangue começou a escorrer da Hóstia consagrada, gotejando em suas mãos e descendo sobre o altar e o corporal. O padre ficou imediatamente perplexo. A princípio, ele tentou esconder o sangue, mas então interrompeu a Missa e pediu para ser levado à cidade vizinha de Orvieto, onde o Papa Urbano IV então residia.

O Papa ouviu o relato do padre e o absolveu. Manou então emissários para uma investigação imediata. Quando todos os fatos foram confirmados, ele ordenou ao bispo da diocese que trouxesse a Orvieto a Hóstia e o pano de linho contendo as manchas de sangue. Juntamente com arcebispos, cardeais e outros dignatários da Igreja, o Papa realizou uma procissão e, com grande pompa, introduziu as relíquias na catedral. O corporal de linho contendo as marcas de sangue ainda está reverentemente conservado e exposto na Catedral de Orvieto". 

Como se sabe, depois disso, o Papa pediu a ninguém menos que Santo Tomás de Aquino para compor textos litúrgicos referentes a
Corpus Christi, de cuja pena nasceram os mais belos hinos já escritos ao Santíssimo Sacramento, e que todos cantamos ainda hoje.

O TAPETE DE CORPUS CHRISTI
Os tapetes de Corpus Christi que encantam a todos nesse período religioso vem de uma tradição muito antiga. A prática surgiu na região doa açores em Portugal no século XIII e foi introduzida no Brasil no período colonial, sendo repidamente difundida por toda a colônia e hoje é uma prática dos católicos em todos os estados brasileiros. É uma tradição rica, de enorme valor para os católicos e preservada até hoje pelos dois países. Em Minas Gerais, estado que durante o Ciclo do Ouro recebeu milhares de portugueses, a tradição foi amplamente difundida e se enraizou na sociedade cristã mineira, fazendo parte da tradição religiosa. 

QUINTA - FEIRA 11 DE JUNHO

10ª Semana do Tempo Comum
*Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo*

1ª Leitura: Dt 8,2-3. 14b-16a
Salmo: Sl 147B (147) 
2ª Leitura: 1Cor 10, 16-17

EVANGELHO DO DIA
"Eu sou o pão vivo que desceu do céu"

João 6,51-58

51Eu sou o pão da vida descido do céu.
Quem comer deste pão viverá eternamente.
O pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo”.
52Os judeus discutiam entre si, dizendo: “Como esse homem pode dar-nos a sua carne e comer?” 53Então Jesus lhes respondeu:
“Em verdade, em verdade, vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós.
54Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia.
55Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue é verdadeiramente uma bebida.
56Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu nele.
57Assim como o Pai, que vive, me enviou e eu vivo pelo Pai, também aquele que de mim se alimenta viverá por mim.
58Este é o pão que desceu do céu. Ele não é como o que os pais comeram e pereceram; quem come este pão viverá eternamente”.

SANTO DO DIA 11 DE JUNHO

SÃO BARNABÉ
Barnabé, que significa "filho da consolação", não fez parte dos primeiros doze Apóstolos escolhidos por Jesus, mas acompanhou os Apóstolos naqueles primeiros dias. Vendeu um campo de plantações que possuía para doar seu dinheiro aos Apóstolos. Era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. 

Ele era da tribo de Levi. Estudou com o mestre Gamaliel, de quem aprendeu a firmeza de caráter, as ciências e as virtudes. Tinha o maravilhoso dom de acalmar e de consolar os aflitos. 

Foi pelas mãos de Barnabé que Paulo de Tarso ingressou nos círculos judaico-cristãos. Barnabé também o acompanhou em sua primeira viagem apostólica e foram parceiros na grande obra de conversão realizada em Antioquia, onde estabeleceram e firmaram a primeira comunidade denominada de cristã. 

Barnabé estava em Chipre quando foi apedrejado no ano 61. Outra tradição diz que Barnabé teria sido consagrado o primeiro Bispo de Milão, cidade que o tem como seu padroeiro até hoje.

REFLEXÃO
Barnabé apresenta-se como Apóstolo cheio de fé e do Espírito Santo, sempre disposto à luta contra as dificuldades que se lhe opunham. A vida foi-lhe continuado martírio, razão por que os Apóstolos afirmavam que ele sacrificara a vida por amor do nome de Jesus Cristo. Que nós possamos assumir com fidelidade e paciência os desafios que a vida de fé nos coloca a cada dia.

ORAÇÃO
Santo Apóstolo Barnabé, volvei o vosso olhar a nós e a todos os apóstolos da Igreja, para que servindo ao Evangelho, possam encontrar a fortaleza necessária para nunca desanimar. Olhai para as pedras que se encontram em nosso caminho: que ela nos levem à santidade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!

terça-feira, 9 de junho de 2020

SÁBADO DIA 09 DE JUNHO

9ª Semana do Tempo Comum
São José de Anchieta, memória.

1ª Leitura: 1RS 17,7-6
Salmo: Salmo 4

EVANGELHO DO DIA
"Vós sois o sal da terra"
Marcos 12,38-44

13Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se tornar insosso, com que o salgaremos? Para nada mais serve, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens.
14Vós sois a luz do mundo. Não se poder esconder uma cidade situada sobre um monte. 15Nem se acende uma lâmpada e se coloca debaixo do alqueire, mas no candelabro, e assim ela brilha para todos os que estão na casa. 16Brilhe do mesmo modo a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, eles glorifiquem vosso Pai que está nos céus.

SANTO DO DIA - 9 DE JUNHO

SÃO JOSE DE ANCHIETA

José de Anchieta nasceu no arquipélago das ilhas Canárias no dia 19 de março de 1534. Ainda adolescente, Anchieta foi enviado à Universidade de Coimbra, em Portugal. Aos 17 anos fez votos como religioso e entrou para a Companhia de Jesus. 

Aos 18 anos, decide-se pela missão evangelizadora do Novo Mundo e inscreve-se para participar de uma missão no Brasil no ano seguinte. Em Salvador, Anchieta tem sua primeira tarefa: ajudar na organização do Colégio de Jesus. Nesse mesmo ano, Anchieta visita pela primeira vez a aldeia de Reritiba, lugar onde vai encontrar no futuro seu repouso eterno. 

Anchieta segue para o litoral paulista. Ao tomar contato com a injustiça sofrida pelos nativos, Anchieta se posiciona firmemente a favor dos humilhados e ofendidos indígenas. Em 25 de janeiro de 1554, junto com Manuel de Nóbrega, Anchieta funda outra escola jesuíta, o Colégio Piratininga, núcleo do que mais tarde veio a ser cidade de São Paulo. 

Em 1556, Anchieta recebe sua ordenação sacerdotal em Salvador, Bahia. Logo depois ele passa um período de tempo em Reritiba, entre os índios puris e tupiniquins. Foi autor da primeira gramática na língua tupi. Em 15 de agosto de 1579 a imagem de Nossa Senhora da Assunção, trazida de Portugal é entronizada no Santuário de Reritiba. 

No dia 9 de julho de 1597, o velho sacerdote morre vítima de um acidente fatal, ao tentar descer a escada da cela para socorrer um índio doente. O frágil e desengonçado adolescente da Espanha tinha se tomado um gigante em terras brasileiras. Era chamado de 'paizinho' pelos indígenas; agora é chamado de "Apóstolo do Brasil". Foi beatificado por João Paulo II em 1980 e canonizado pelo Papa Francisco em 3 de abril de 2014.

sábado, 6 de junho de 2020

Sábado 06 de junho

9ª Semana do Tempo Comum

1ª  Leitura: 2Timoteo 4,1-8
Salmo: Salmo 71(70)

EVANGELHO DO DIA
"A viúva, da sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha para viver"
Marcos 12,38-44

38E dizia no seu ensinamento: “Guardai-vos dos escribas que gostam de circular de toga, de ser saudados nas praças públicas, 39e de ocupar os primeiros lugares nas sinagogas e os lugares de honra nos banquetes; 40mas devoram as casas das viúvas e simulam fazer longas preces. Esses receberão condenação mais severa”.
41E, sentado frente ao Tesouro do Templo, observava como a multidão lançava pequenas moedas no Tesouro, e muitos ricos lançavam muitas moedas. 42Vindo uma pobre viúva, lançou duas moedinhas, isto é, um quadrante. 43E chamando a si os discípulos, disse-lhes: “Em verdade eu vos digo que esta viúva que é pobre lançou mais do que todos os que ofereceram moedas ao Tesouro. 44Pois todos os outros deram do que lhes sobrava. Ela, porém, na sua penúria, ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver”.

06 DE JUNHO - SANTO DO DIA

SÃO NOBERTO
Norberto nasceu por volta de 1080 na Alemanha. Filho mais novo de uma família da nobreza, podia escolher entre a carreira militar e a religiosa. Norberto escolheu a vida religiosa, mas vivia despreocupado e numa vida de luxo e festas constantes. Um dia foi atingido por um raio enquanto cavalgava no bosque. 

Quando o jovem nobre despertou do desmaio, ouviu uma voz que lhe dizia para abandonar a vida mundana e fosse praticar a virtude. A partir daquele instante abandonou a família, amigos, posses e a vida dos prazeres. Passou a percorrer na solidão, com os pés descalços e roupa de penitente, os caminhos da Alemanha, Bélgica e França. 

Talvez envergonhado pelo passado, empreendeu a luta por reformas na Igreja, visando acabar com os privilégios dos nobres no interior do cristianismo. Fundou a Ordem dos Cônegos Regulares Premonstratenses, conhecidos como Monges Brancos por causa da cor do hábito. 

Em 1126 foi nomeado Arcebispo de Magdeburgo e escolhido para conselheiro espiritual do rei. Norberto morreu no dia 06 de junho de 1134.

REFLEXÃO
São Norberto é considerado um dos maiores reformadores eclesiásticos do século doze. Atualmente existem milhares de monges da Ordem de São Norberto, em vários mosteiros encontrados em muitos países de todos os continentes, inclusive no Brasil. A vida monástica testemunha ao mundo que vale a pena dedicar-se totalmente a Cristo, pelo trabalho e oração. Rezemos hoje por todos os monges do mundo, de modo especial pelos premonstratenses.

sexta-feira, 5 de junho de 2020

A LUZ DA BÍBLIA

Por: PADRE JERÔNIMO ALVES
Tendo em vista que á poucos dias celebramos a Festa de Pentecostes resolvi fazer em poucas linhas, um breve comentário sobre o texto de Atos dos Apóstolos 2,1-12. Texto que trás o relato do dia de Pentecostes, “Quando Deus cumpriu sua promessas enviando um novo Advogado” (João 14,26). 

Vejamos: o texto começa falando que estavam todos reunidos no mesmo lugar (Atos 2, 1). Isto nos da a entender que é necessário a comunhão na Igreja para o recebimento do Espírito Santo. Ora não é a toa que, ao relatar a vivencia da Igreja que nascia no mesmo capitulo 2 é dito: “eles mostravam-se assíduos ao ensinamento dos Apóstolos, a comunhão fraterna, a fração do pão, e nas orações.” (Atos 2, 42). 

Sendo assim, é preciso está em comunhão com a Igreja para viver segundo o Espírito. Ensinava Santo Agostinho, Bispo e Doutor da Igreja (354-430) “Era cheio do Espírito Santo aquele que fosse cheio de amor a Igreja”: “onde esta a Igreja ai esta o Espírito de Deus.” 

Daí concluímos: amar a Igreja, viver em comunhão com Ela é critério para se viver no Espírito Santo.


Doravante, o texto relata que logo ao receberem o Espírito Santo os Apóstolos receberam um fenômeno extraordinário, fenômeno este que foi necessário no inicio da pregação Apostólica, e também fenômeno que indicara aquilo que seria a própria missão da Igreja, falaria todas as línguas de todos os povos. “aquelas línguas em que falavam os que estavam plenos do Espírito Santo prefiguravam a futura Igreja, mediante as línguas de todos os povos. (Santo Agostinho - Sermão 271)”.

Analisemos: é dito que em Atos 2, 4 “todos começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia se exprimirem.”

Para um bom entendedor, o texto se refere não a gemidos sem entendimento para os presentes, ate por que se continuarmos lendo o texto veremos que nos versículos 6-8 é dito que “a multidão ocorreu e ficou perplexa, pois cada qual os ouvia falar em seu próprio idioma. Estupefatos e surpresos, diziam; “não são, acaso galileus todos estes que falam? Como é, pois, que os ouvimos falar, cada um de nos, no próprio idioma em que nascemos?”

É só analisar: o fenômeno de línguas a que se refere o texto de Pentecostes, não era gemidos sem compreensão, mas o fenômeno ocorria que os Apóstolos falavam línguas que nunca haviam aprendido conforme o Espírito ensinava.

O próprio texto cita os povos que ai estão presentes, cada um falando o seu próprio idioma: “partos, medos e elamintas; habitantes da Mesopotâmia, da Judéia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frigia e da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia próximas de Cirene; romanos que aqui residem, tanto Judeus como prosélitos, cretenses e árabes.” (Atos 2, 9-11).

A surpresa dos ouvintes, e isto é claro, foi ouvir homem judeus que nunca aprenderam ou falaram seu idioma, ouvido-os em sua própria língua de forma muito clara.

Está mesmo conclusão a encontramos em São João Damasceno, Doutor da Igreja, quando, ao comentar este mesmo fenômeno, afirma: “o Dom das línguas era idiomas, e não silabas sem sentido! Línguas dos Anjos é o silencio.” (Ortho Pisti).

Ademais, São Gregório Nazianzeno, Bispo e Doutor da Igreja, concorda com São João Damasceno, quando diz: “Eles falaram com línguas estranhas, e não aquelas de sua terra nativa; e a maravilha era grande, uma língua falada por aqueles que não aprenderam.”

Se percebermos bem, o dom de Pentecostes não pode ser confundido com a glossolalia divulgada no movimento pentecostal. Lá em Pentecostes eram idiomas, o que se apresenta no movimento pentecostal é algo bem diferente.

O presente texto não tem a pretensão de ser uma critica ao movimento pentecostal , é um comentário do texto de Pentecostes: Atos 2, 1-12. E como tal, quer falar aquele que é o comentário da Igreja ate hoje.

O Dom de línguas era o dom de falarem línguas que nunca aprenderam tendo em vista a evangelização da Igreja que nascia. E também o Dom indicava aquilo que viria a ser a Igreja: “chamada a evangelizar todos os povos. Destinada a falar todas as línguas.”
Vejamos: o texto começa falando que estavam todos reunidos no mesmo lugar (Atos 2, 1). Isto nos da a entender que é necessário a comunhão na Igreja para o recebimento do Espírito Santo. Ora não é a toa que, ao relatar a vivencia da Igreja que nascia no mesmo capitulo 2 é dito: “eles mostravam-se assíduos ao ensinamento dos Apóstolos, a comunhão fraterna, a fração do pão, e nas orações.” (Atos 2, 42).

Sendo assim, é preciso está em comunhão com a Igreja para viver segundo o Espírito. Ensinava Santo Agostinho, Bispo e Doutor da Igreja (354-430) “Era cheio do Espírito Santo aquele que fosse cheio de amor a Igreja”: “onde esta a Igreja ai esta o Espírito de Deus.”

Daí concluímos: amar a Igreja, viver em comunhão com Ela é critério para se viver no Espírito Santo.

Doravante, o texto relata que logo ao receberem o Espírito Santo os Apóstolos receberam um fenômeno extraordinário, fenômeno este que foi necessário no inicio da pregação Apostólica, e também fenômeno que indicara aquilo que seria a própria missão da Igreja, falaria todas as línguas de todos os povos. “aquelas línguas em que falavam os que estavam plenos do Espírito Santo prefiguravam a futura Igreja, mediante as línguas de todos os povos. (Santo Agostinho - Sermão 271)”.

Analisemos: é dito que em Atos 2, 4 “todos começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia se exprimirem.”

Para um bom entendedor, o texto se refere não a gemidos sem entendimento para os presentes, ate por que se continuarmos lendo o texto veremos que nos versículos 6-8 é dito que “a multidão ocorreu e ficou perplexa, pois cada qual os ouvia falar em seu próprio idioma. Estupefatos e surpresos, diziam; “não são, acaso galileus todos estes que falam? Como é, pois, que os ouvimos falar, cada um de nos, no próprio idioma em que nascemos?”

É só analisar: o fenômeno de línguas a que se refere o texto de Pentecostes, não era gemidos sem compreensão, mas o fenômeno ocorria que os Apóstolos falavam línguas que nunca haviam aprendido conforme o Espírito ensinava.

O próprio texto cita os povos que ai estão presentes, cada um falando o seu próprio idioma: “partos, medos e elamintas; habitantes da Mesopotâmia, da Judéia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frigia e da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia próximas de Cirene; romanos que aqui residem, tanto Judeus como prosélitos, cretenses e árabes.” (Atos 2, 9-11).

A surpresa dos ouvintes, e isto é claro, foi ouvir homem judeus que nunca aprenderam ou falaram seu idioma, ouvido-os em sua própria língua de forma muito clara.

Está mesmo conclusão a encontramos em São João Damasceno, Doutor da Igreja, quando, ao comentar este mesmo fenômeno, afirma: “o Dom das línguas era idiomas, e não silabas sem sentido! Línguas dos Anjos é o silencio.” (Ortho Pisti).

Ademais, São Gregório Nazianzeno, Bispo e Doutor da Igreja, concorda com São João Damasceno, quando diz: “Eles falaram com línguas estranhas, e não aquelas de sua terra nativa; e a maravilha era grande, uma língua falada por aqueles que não aprenderam.”

Se percebermos bem, o dom de Pentecostes não pode ser confundido com a glossolalia divulgada no movimento pentecostal. Lá em Pentecostes eram idiomas, o que se apresenta no movimento pentecostal é algo bem diferente.

O presente texto não tem a pretensão de ser uma critica ao movimento pentecostal , é um comentário do texto de Pentecostes: Atos 2, 1-12. E como tal, quer falar aquele que é o comentário da Igreja ate hoje.

O Dom de línguas era o dom de falarem línguas que nunca aprenderam tendo em vista a evangelização da Igreja que nascia. E também o Dom indicava aquilo que viria a ser a Igreja: “chamada a evangelizar todos os povos. Destinada a falar todas as línguas.”

LEITURA DO DIA

Sexta-Feira 05 de junho
- 9ª Semana do Tempo Comum - 

1ª Leitura
2Timoteo 3, 10-17
Salmo: 119(118)

Evangelho do Dia
"Por que os escribas dizem que o Cristo é filho de Davi?"

Marcos 12, 35-37

35E prosseguiu Jesus ensinando no templo, dizendo: “Como podem os escribas dizer que o Messias é filho de Davi? 36O próprio Davi disse, pelo Espírito Santo:
O Senhor disse ao meu Senhor:
Senta-te à minha direita até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés.
         37O próprio Davi o chama Senhor; como pode, então, ser seu filho?” E a numerosa multidão o escutava com prazer!

05 DE JUNHO - SANTO DO DIA

SÃO BONIFÁCIO
Se chamava Winfrido. Nasceu em 672 e pertencia a uma rica família de nobres ingleses. Como era o costume da época, foi entregue ao mosteiro dos beneditinos ainda na infância para receber boa educação e formação religiosa. Logo percebeu que sua vocação era o seguimento de Cristo. Aos dezenove anos professou as regras na abadia, iniciando o apostolado como professor. 

Em seguida decidiu iniciar seu trabalho missionário para a evangelização dos povos da Alemanha. Em 718 fez uma peregrinação à Roma onde conseguiu o apoio do Papa Gregório II para reiniciar sua missão na Alemanha. Além disso, o Papa o orientou também a assumir, como missionário, o nome de Bonifácio, célebre mártir romano. 

Durante três anos percorreu quase toda a Alemanha e, numa segunda viagem à Roma, o Papa p nomeou bispo de Mainz. Bonifácio fundou o mosteiro de Fulda, centro propulsor da cultura religiosa alemã e muitos outros mosteiros masculinos e femininos. Acabou estendendo sua missão até a França.  

No dia 05 de junho de 754 foi ao encontro de um grande grupo de catecúmenos, que receberiam o Crisma. Mal iniciou a Santa Missa o local foi invadido por um bando de pagãos frísios. Os cristãos foram todos trucidados e Bonifácio teve a cabeça partida ao meio por um golpe de espada.

REFLEXÃO 
São Bonifácio iniciou a evangelização da Alemanha e lançou as bases para a completa cristianização das terras germânicas. São Bonifácio é venerado como o "Apostolo da Alemanha", seu corpo foi sepultado na igreja do mosteiro de Fulda, que ainda hoje o conserva, pois em vida havia expressado essa vontade. Que este santo inspire nossos ideais missionários.