Por: PADRE JERÔNIMO ALVES
Tendo em vista que á poucos dias celebramos a Festa de
Pentecostes resolvi fazer em poucas linhas, um breve comentário sobre o texto
de Atos dos Apóstolos 2,1-12. Texto que trás o relato do dia de Pentecostes, “Quando
Deus cumpriu sua promessas enviando um novo Advogado” (João 14,26).
Vejamos: o texto começa falando que estavam todos
reunidos no mesmo lugar (Atos 2, 1). Isto nos da a entender que é necessário a
comunhão na Igreja para o recebimento do Espírito Santo. Ora não é a toa que,
ao relatar a vivencia da Igreja que nascia no mesmo capitulo 2 é dito: “eles mostravam-se assíduos ao ensinamento
dos Apóstolos, a comunhão fraterna, a fração do pão, e nas orações.” (Atos
2, 42).
Sendo assim, é preciso está em comunhão com a Igreja
para viver segundo o Espírito. Ensinava Santo Agostinho, Bispo e Doutor da
Igreja (354-430) “Era cheio do Espírito
Santo aquele que fosse cheio de amor a Igreja”: “onde esta a Igreja ai esta o
Espírito de Deus.”
Daí concluímos: amar a Igreja, viver em comunhão com
Ela é critério para se viver no Espírito Santo.
Doravante, o texto relata que logo ao receberem o
Espírito Santo os Apóstolos receberam um fenômeno extraordinário, fenômeno este
que foi necessário no inicio da pregação Apostólica, e também fenômeno que
indicara aquilo que seria a própria missão da Igreja, falaria todas as línguas
de todos os povos. “aquelas línguas em
que falavam os que estavam plenos do Espírito Santo prefiguravam a futura
Igreja, mediante as línguas de todos os povos. (Santo Agostinho - Sermão
271)”.
Analisemos: é dito que em Atos 2, 4 “todos começaram a falar em outras línguas,
conforme o Espírito lhes concedia se exprimirem.”
Para um bom entendedor, o texto se refere não a
gemidos sem entendimento para os presentes, ate por que se continuarmos lendo o
texto veremos que nos versículos 6-8 é dito que “a multidão ocorreu e ficou
perplexa, pois cada qual os ouvia falar em seu próprio idioma. Estupefatos e
surpresos, diziam; “não são, acaso
galileus todos estes que falam? Como é, pois, que os ouvimos falar, cada um de
nos, no próprio idioma em que nascemos?”
É só analisar: o fenômeno de línguas a que se refere o
texto de Pentecostes, não era gemidos sem compreensão, mas o fenômeno ocorria
que os Apóstolos falavam línguas que nunca haviam aprendido conforme o Espírito
ensinava.
O próprio texto cita os povos que ai estão presentes,
cada um falando o seu próprio idioma: “partos, medos e elamintas; habitantes da
Mesopotâmia, da Judéia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frigia e da
Panfília, do Egito e das regiões da Líbia próximas de Cirene; romanos que aqui
residem, tanto Judeus como prosélitos, cretenses e árabes.” (Atos 2, 9-11).
A surpresa dos ouvintes, e isto é claro, foi ouvir
homem judeus que nunca aprenderam ou falaram seu idioma, ouvido-os em sua
própria língua de forma muito clara.
Está mesmo conclusão a encontramos em São João
Damasceno, Doutor da Igreja, quando, ao comentar este mesmo fenômeno, afirma: “o
Dom das línguas era idiomas, e não silabas sem sentido! Línguas dos Anjos é o
silencio.” (Ortho Pisti).
Ademais, São Gregório Nazianzeno, Bispo e Doutor da
Igreja, concorda com São João Damasceno, quando diz: “Eles falaram com línguas estranhas, e não aquelas de sua terra nativa;
e a maravilha era grande, uma língua falada por aqueles que não aprenderam.”
Se percebermos bem, o dom de Pentecostes não pode ser
confundido com a glossolalia divulgada no movimento pentecostal. Lá em
Pentecostes eram idiomas, o que se apresenta no movimento pentecostal é algo
bem diferente.
O presente texto não tem a pretensão de ser uma
critica ao movimento pentecostal , é um comentário do texto de Pentecostes:
Atos 2, 1-12. E como tal, quer falar aquele que é o comentário da Igreja ate
hoje.
O Dom de línguas era o dom de falarem línguas que
nunca aprenderam tendo em vista a evangelização da Igreja que nascia. E também
o Dom indicava aquilo que viria a ser a Igreja: “chamada a evangelizar todos os
povos. Destinada a falar todas as línguas.”
Vejamos: o texto começa falando que estavam todos
reunidos no mesmo lugar (Atos 2, 1). Isto nos da a entender que é necessário a
comunhão na Igreja para o recebimento do Espírito Santo. Ora não é a toa que,
ao relatar a vivencia da Igreja que nascia no mesmo capitulo 2 é dito: “eles mostravam-se assíduos ao ensinamento
dos Apóstolos, a comunhão fraterna, a fração do pão, e nas orações.” (Atos
2, 42).
Sendo assim, é preciso está em comunhão com a Igreja
para viver segundo o Espírito. Ensinava Santo Agostinho, Bispo e Doutor da
Igreja (354-430) “Era cheio do Espírito
Santo aquele que fosse cheio de amor a Igreja”: “onde esta a Igreja ai esta o
Espírito de Deus.”
Daí concluímos: amar a Igreja, viver em comunhão com
Ela é critério para se viver no Espírito Santo.
Doravante, o texto relata que logo ao receberem o
Espírito Santo os Apóstolos receberam um fenômeno extraordinário, fenômeno este
que foi necessário no inicio da pregação Apostólica, e também fenômeno que
indicara aquilo que seria a própria missão da Igreja, falaria todas as línguas
de todos os povos. “aquelas línguas em
que falavam os que estavam plenos do Espírito Santo prefiguravam a futura
Igreja, mediante as línguas de todos os povos. (Santo Agostinho - Sermão
271)”.
Analisemos: é dito que em Atos 2, 4 “todos começaram a falar em outras línguas,
conforme o Espírito lhes concedia se exprimirem.”
Para um bom entendedor, o texto se refere não a
gemidos sem entendimento para os presentes, ate por que se continuarmos lendo o
texto veremos que nos versículos 6-8 é dito que “a multidão ocorreu e ficou
perplexa, pois cada qual os ouvia falar em seu próprio idioma. Estupefatos e
surpresos, diziam; “não são, acaso
galileus todos estes que falam? Como é, pois, que os ouvimos falar, cada um de
nos, no próprio idioma em que nascemos?”
É só analisar: o fenômeno de línguas a que se refere o
texto de Pentecostes, não era gemidos sem compreensão, mas o fenômeno ocorria
que os Apóstolos falavam línguas que nunca haviam aprendido conforme o Espírito
ensinava.
O próprio texto cita os povos que ai estão presentes,
cada um falando o seu próprio idioma: “partos, medos e elamintas; habitantes da
Mesopotâmia, da Judéia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frigia e da
Panfília, do Egito e das regiões da Líbia próximas de Cirene; romanos que aqui
residem, tanto Judeus como prosélitos, cretenses e árabes.” (Atos 2, 9-11).
A surpresa dos ouvintes, e isto é claro, foi ouvir
homem judeus que nunca aprenderam ou falaram seu idioma, ouvido-os em sua
própria língua de forma muito clara.
Está mesmo conclusão a encontramos em São João
Damasceno, Doutor da Igreja, quando, ao comentar este mesmo fenômeno, afirma: “o
Dom das línguas era idiomas, e não silabas sem sentido! Línguas dos Anjos é o
silencio.” (Ortho Pisti).
Ademais, São Gregório Nazianzeno, Bispo e Doutor da
Igreja, concorda com São João Damasceno, quando diz: “Eles falaram com línguas estranhas, e não aquelas de sua terra nativa;
e a maravilha era grande, uma língua falada por aqueles que não aprenderam.”
Se percebermos bem, o dom de Pentecostes não pode ser
confundido com a glossolalia divulgada no movimento pentecostal. Lá em
Pentecostes eram idiomas, o que se apresenta no movimento pentecostal é algo
bem diferente.
O presente texto não tem a pretensão de ser uma
critica ao movimento pentecostal , é um comentário do texto de Pentecostes:
Atos 2, 1-12. E como tal, quer falar aquele que é o comentário da Igreja ate
hoje.
O Dom de línguas era o dom
de falarem línguas que nunca aprenderam tendo em vista a evangelização da
Igreja que nascia. E também o Dom indicava aquilo que viria a ser a Igreja:
“chamada a evangelizar todos os povos. Destinada a falar todas as línguas.”