sexta-feira, 5 de junho de 2020

A LUZ DA BÍBLIA

Por: PADRE JERÔNIMO ALVES
Tendo em vista que á poucos dias celebramos a Festa de Pentecostes resolvi fazer em poucas linhas, um breve comentário sobre o texto de Atos dos Apóstolos 2,1-12. Texto que trás o relato do dia de Pentecostes, “Quando Deus cumpriu sua promessas enviando um novo Advogado” (João 14,26). 

Vejamos: o texto começa falando que estavam todos reunidos no mesmo lugar (Atos 2, 1). Isto nos da a entender que é necessário a comunhão na Igreja para o recebimento do Espírito Santo. Ora não é a toa que, ao relatar a vivencia da Igreja que nascia no mesmo capitulo 2 é dito: “eles mostravam-se assíduos ao ensinamento dos Apóstolos, a comunhão fraterna, a fração do pão, e nas orações.” (Atos 2, 42). 

Sendo assim, é preciso está em comunhão com a Igreja para viver segundo o Espírito. Ensinava Santo Agostinho, Bispo e Doutor da Igreja (354-430) “Era cheio do Espírito Santo aquele que fosse cheio de amor a Igreja”: “onde esta a Igreja ai esta o Espírito de Deus.” 

Daí concluímos: amar a Igreja, viver em comunhão com Ela é critério para se viver no Espírito Santo.


Doravante, o texto relata que logo ao receberem o Espírito Santo os Apóstolos receberam um fenômeno extraordinário, fenômeno este que foi necessário no inicio da pregação Apostólica, e também fenômeno que indicara aquilo que seria a própria missão da Igreja, falaria todas as línguas de todos os povos. “aquelas línguas em que falavam os que estavam plenos do Espírito Santo prefiguravam a futura Igreja, mediante as línguas de todos os povos. (Santo Agostinho - Sermão 271)”.

Analisemos: é dito que em Atos 2, 4 “todos começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia se exprimirem.”

Para um bom entendedor, o texto se refere não a gemidos sem entendimento para os presentes, ate por que se continuarmos lendo o texto veremos que nos versículos 6-8 é dito que “a multidão ocorreu e ficou perplexa, pois cada qual os ouvia falar em seu próprio idioma. Estupefatos e surpresos, diziam; “não são, acaso galileus todos estes que falam? Como é, pois, que os ouvimos falar, cada um de nos, no próprio idioma em que nascemos?”

É só analisar: o fenômeno de línguas a que se refere o texto de Pentecostes, não era gemidos sem compreensão, mas o fenômeno ocorria que os Apóstolos falavam línguas que nunca haviam aprendido conforme o Espírito ensinava.

O próprio texto cita os povos que ai estão presentes, cada um falando o seu próprio idioma: “partos, medos e elamintas; habitantes da Mesopotâmia, da Judéia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frigia e da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia próximas de Cirene; romanos que aqui residem, tanto Judeus como prosélitos, cretenses e árabes.” (Atos 2, 9-11).

A surpresa dos ouvintes, e isto é claro, foi ouvir homem judeus que nunca aprenderam ou falaram seu idioma, ouvido-os em sua própria língua de forma muito clara.

Está mesmo conclusão a encontramos em São João Damasceno, Doutor da Igreja, quando, ao comentar este mesmo fenômeno, afirma: “o Dom das línguas era idiomas, e não silabas sem sentido! Línguas dos Anjos é o silencio.” (Ortho Pisti).

Ademais, São Gregório Nazianzeno, Bispo e Doutor da Igreja, concorda com São João Damasceno, quando diz: “Eles falaram com línguas estranhas, e não aquelas de sua terra nativa; e a maravilha era grande, uma língua falada por aqueles que não aprenderam.”

Se percebermos bem, o dom de Pentecostes não pode ser confundido com a glossolalia divulgada no movimento pentecostal. Lá em Pentecostes eram idiomas, o que se apresenta no movimento pentecostal é algo bem diferente.

O presente texto não tem a pretensão de ser uma critica ao movimento pentecostal , é um comentário do texto de Pentecostes: Atos 2, 1-12. E como tal, quer falar aquele que é o comentário da Igreja ate hoje.

O Dom de línguas era o dom de falarem línguas que nunca aprenderam tendo em vista a evangelização da Igreja que nascia. E também o Dom indicava aquilo que viria a ser a Igreja: “chamada a evangelizar todos os povos. Destinada a falar todas as línguas.”
Vejamos: o texto começa falando que estavam todos reunidos no mesmo lugar (Atos 2, 1). Isto nos da a entender que é necessário a comunhão na Igreja para o recebimento do Espírito Santo. Ora não é a toa que, ao relatar a vivencia da Igreja que nascia no mesmo capitulo 2 é dito: “eles mostravam-se assíduos ao ensinamento dos Apóstolos, a comunhão fraterna, a fração do pão, e nas orações.” (Atos 2, 42).

Sendo assim, é preciso está em comunhão com a Igreja para viver segundo o Espírito. Ensinava Santo Agostinho, Bispo e Doutor da Igreja (354-430) “Era cheio do Espírito Santo aquele que fosse cheio de amor a Igreja”: “onde esta a Igreja ai esta o Espírito de Deus.”

Daí concluímos: amar a Igreja, viver em comunhão com Ela é critério para se viver no Espírito Santo.

Doravante, o texto relata que logo ao receberem o Espírito Santo os Apóstolos receberam um fenômeno extraordinário, fenômeno este que foi necessário no inicio da pregação Apostólica, e também fenômeno que indicara aquilo que seria a própria missão da Igreja, falaria todas as línguas de todos os povos. “aquelas línguas em que falavam os que estavam plenos do Espírito Santo prefiguravam a futura Igreja, mediante as línguas de todos os povos. (Santo Agostinho - Sermão 271)”.

Analisemos: é dito que em Atos 2, 4 “todos começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia se exprimirem.”

Para um bom entendedor, o texto se refere não a gemidos sem entendimento para os presentes, ate por que se continuarmos lendo o texto veremos que nos versículos 6-8 é dito que “a multidão ocorreu e ficou perplexa, pois cada qual os ouvia falar em seu próprio idioma. Estupefatos e surpresos, diziam; “não são, acaso galileus todos estes que falam? Como é, pois, que os ouvimos falar, cada um de nos, no próprio idioma em que nascemos?”

É só analisar: o fenômeno de línguas a que se refere o texto de Pentecostes, não era gemidos sem compreensão, mas o fenômeno ocorria que os Apóstolos falavam línguas que nunca haviam aprendido conforme o Espírito ensinava.

O próprio texto cita os povos que ai estão presentes, cada um falando o seu próprio idioma: “partos, medos e elamintas; habitantes da Mesopotâmia, da Judéia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frigia e da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia próximas de Cirene; romanos que aqui residem, tanto Judeus como prosélitos, cretenses e árabes.” (Atos 2, 9-11).

A surpresa dos ouvintes, e isto é claro, foi ouvir homem judeus que nunca aprenderam ou falaram seu idioma, ouvido-os em sua própria língua de forma muito clara.

Está mesmo conclusão a encontramos em São João Damasceno, Doutor da Igreja, quando, ao comentar este mesmo fenômeno, afirma: “o Dom das línguas era idiomas, e não silabas sem sentido! Línguas dos Anjos é o silencio.” (Ortho Pisti).

Ademais, São Gregório Nazianzeno, Bispo e Doutor da Igreja, concorda com São João Damasceno, quando diz: “Eles falaram com línguas estranhas, e não aquelas de sua terra nativa; e a maravilha era grande, uma língua falada por aqueles que não aprenderam.”

Se percebermos bem, o dom de Pentecostes não pode ser confundido com a glossolalia divulgada no movimento pentecostal. Lá em Pentecostes eram idiomas, o que se apresenta no movimento pentecostal é algo bem diferente.

O presente texto não tem a pretensão de ser uma critica ao movimento pentecostal , é um comentário do texto de Pentecostes: Atos 2, 1-12. E como tal, quer falar aquele que é o comentário da Igreja ate hoje.

O Dom de línguas era o dom de falarem línguas que nunca aprenderam tendo em vista a evangelização da Igreja que nascia. E também o Dom indicava aquilo que viria a ser a Igreja: “chamada a evangelizar todos os povos. Destinada a falar todas as línguas.”